Introdução
A Avaliação Psicológica constitui-se um passo crucial para a identificação das Altas Habilidades / Superdotação (AH/SD) e possíveis múltiplas condições, como TEA Nível 1, TDAH, TBH, entre outras. É conduzida de forma cuidadosa, utilizando uma abordagem psicoeducacional, oferecendo um mapeamento detalhado do indivíduo, permitindo o desenvolvimento de estratégias personalizadas que favoreçam seu bem-estar e desempenho. Minha abordagem acontece inteiramente online, assegurando acessibilidade a quem demanda respostas profundas sobre sua condição.
Em um ambiente educacional, por exemplo, a identificação das AH/SD pode acelerar o progresso universitário/estudantil, permitindo que o indivíduo avance no seu ritmo. Além disso, o Laudo Psicológico (40+++ páginas), resultante da avaliação, pode ser utilizado para solicitar adaptações pedagógicas, como a aceleração de curso e ajustes no ambiente de aprendizagem.
Instrumentos Utilizados
- 3.1.1 Questionário de Indicadores de Altas Habilidades/Superdotação
- 3.1.2 Questionário de Indicadores de Tipos nas Altas Habilidades/Superdotação
- 3.1.3 Questionário de Indicadores Socioemocionais de Altas Habilidades/Superdotação
- 3.1.4 Questionário de Indicadores de Catalizadores Intrapessoais de Competências
- 3.1.5 Questionário de Indicadores de Sobre-excitabilidade nas Altas Habilidades/Superdotação
- 3.1.6 Questionário de Indicadores de Inteligências
- 3.1.7 Questionário de Competências da Inteligência Emocional
- 3.1.8 Questionário de Indicadores de Metacognição nas Altas Habilidades/Superdotação
- 3.1.9 Questionário de Estilos de Pensamento nas Altas Habilidades/Superdotação
- 3.1.10 Questionário de Indicadores de Altas Habilidades/Superdotação em Ciência
- 3.1.11 Questionário de Indicadores de Altas Habilidades/Superdotação em Liderança
- 3.1.12 Questionário de Indicadores de Altas Habilidades/Superdotação em Esporte
- 3.1.13 Questionário de Indicadores de Altas Habilidades/Superdotação em Arte
- 3.1.14 Análise de produções e desempenho associados às Altas Habilidades/Superdotação
- 3.1.15 Entrevista Investigativa para Altas Habilidades/Superdotação
- 3.1.16 Entrevista Biográfica associada às Altas Habilidades/Superdotação
- 3.1.17 Entrevista com Amigos/Familiares, Cônjuge e/ou Psicólogo(a) em acompanhamento
- 3.1.18 Entrevista para Investigar Múltiplas Condições
- 3.2.19 Questionário de Indicadores de Múltipla Condição Neurodivergente
- 3.2.20 Questionário de Indicadores de Estilos Emocionais nas Altas Habilidades/Superdotação
- 3.2.21 Questionário de Indicadores de Saúde emocional nas Altas Habilidades/Superdotação
- 3.2.22 Questionário de Indicadores de Masking nas Altas Habilidades/Superdotação
- 3.2.23 Questionário de Indicadores de Necessidades Educacionais Específicas nas Altas Habilidades/Superdotação
- 3.2.24 Questionário de Indicadores de Autoconsciência e Autocuidado em Superdotados
- 3.2.25 Exame Psicológico
- 3.2.26 Observações
Abordagem Holística e Limitações do QI
Os questionários utilizados são instrumentos sem finalidade psicométrica. O quociente de inteligência (QI) não se faz necessário para a identificação formal e precisa das AH/SD, pois o elevado potencial cognitivo envolve mais fatores do que o QI pode mensurar. Pesquisas, como as de Joseph Renzulli, demonstram que potenciais extraordinários se manifestam em áreas como criatividade e habilidades específicas, que não são capturadas pelos testes de QI.
Essa abordagem contemporânea mais holística desafia a concepção tradicional que focava no QI como o principal indicador de superdotação. Renzulli propôs que a superdotação emerge da interação entre três componentes: habilidades acima da média, criatividade, e envolvimento com a tarefa, sendo o QI apenas uma parte dessa equação.
Avaliação Qualitativa
Os questionários desempenham um papel crucial na avaliação qualitativa de indivíduos com AH/SD. Eles identificam traços comportamentais, emocionais e motivacionais, como a capacidade de autoaprendizagem, interesse profundo, e recursos cognitivos diante de desafios. Segundo Howard Gardner (1993), a cognição humana é multifacetada, e o uso exclusivo do QI pode subidentificar indivíduos superdotados, especialmente em contextos culturais diversos.
Portanto, o QI pode fornecer um recorte útil, mas não é suficiente para a identificação formal de AH/SD. A avaliação contemporânea destaca a importância de fatores múltiplos e abordagens qualitativas que consideram criatividade e habilidades específicas.
Legislação Brasileira
No Brasil, os termos Altas Habilidades e Superdotação são utilizados como sinônimos. A legislação brasileira, conforme as Diretrizes Gerais para o Atendimento Educacional (1995), define superdotados como indivíduos com elevado desempenho nas áreas intelectual, acadêmica, liderança, artes e/ou motricidade. Essa avaliação segue as definições legais e dialoga com as teorias que complementam essa visão.
Observação
Avalio o público de Adolescentes a partir de 12 anos, com a supervisão necessária de um responsável, bem como Adultos e Idosos, em modalidade integralmente on-line.
O laudo psicológico de AH/SD, válido em todo o território nacional, possibilita, no âmbito educacional, a solicitação de aceleração do ensino fundamental, médio e superior (graduação, mestrado e doutorado), além de adaptações curriculares necessárias ao pleno desenvolvimento do indivíduo.
No contexto laboral, este laudo permite a solicitação de promoções de cargo e a adequação do ambiente de trabalho às necessidades específicas do colaborador, promovendo a inclusão e o justo desenvolvimento de pessoas com superdotação.
Mais informações
Para maiores informações sobre a Avaliação Psicológica para Altas Habilidades / Superdotação 100% on-line e seus respectivos valores, clique em: Entrar em Contato
Referencial Bibliográfico
- American Psychiatric Association. (2013). Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (5th ed.). American Psychiatric Publishing. https://doi.org/10.1176/appi.books.9780890425596
- Attwood, T. (2007). The complete guide to Asperger’s syndrome. London: Jessica Kingsley Publishers.
- Baranek, G. T., David, F. J., Poe, M. D., Stone, W. L., & Watson, L. R. (2006). Sensory experiences questionnaire: Discriminating sensory features in young children with autism, developmental delays, and typical development. Journal of Child Psychology and Psychiatry, 47(6), 591-601.
- Betts, G. T., & Neihart, M. (1988). Profiles of the gifted and talented. Gifted Child Quarterly, 32(2), 248–253.
- Daniels, S., & Piechowski, M. M. (2009). Living with intensity: Understanding the sensitivity, excitability, and emotional development of gifted children, adolescents, and adults. Scottsdale: Great Potential Press.
- Dąbrowski, K. (1967). Personality-shaping through Positive Disintegration. Little, Brown and Company.
- Dąbrowski, K. (1970). Mental growth through positive disintegration. Londres: Gryf Publications.
- Dąbrowski, K. (1972). Psychoneurosis is not an illness. In Psychoneurosis and Personality. Pergamon Press.
- Dai, D. Y. (2018). A history of giftedness: Perspectives from the past and prospects for the future. In Gifted education in 21st century: Issues and concerns (pp. 13-32). Sense Publishers.
- Dunn, W. (1997). The impact of sensory processing abilities on the daily lives of young children and their families: A conceptual model. Infants & Young Children, 9(4), 23-35.
- Fernández, M. P. (2008). Características socioemocionales de las personas adolescentes superdotadas. Colección Investigación, (183). Ministerio de educación, política social y deporte, 11-238.
- Flavell, J. H. (1979). Metacognition and cognitive monitoring. American Psychologist, 34(10), 906-911.
- Gagné, F. (2004). Transforming gifts into talents: The DMGT as a developmental theory. High Ability Studies, 15(2), 119-147. https://doi.org/10.1080/1359813042000314682
- Gardner, H. (1993). Multiple intelligences: The theory in practice. Basic Books.
- Gardner, H. (1995). Inteligências múltiplas. Porto Alegre: Artes Médicas.
- Goleman, D. (1995). Emotional intelligence: Why it can matter more than IQ. New York: Bantam Books.
- Goleman, D. (1995). Inteligência emocional (48ª ed.). Rio de Janeiro: Objetiva.
- Grandin, T. (1995). Thinking in pictures: And other reports from my life with autism. New York: Vintage Books.
- Grapel, J. N., Cicchetti, D. V., & Volkmar, F. R. (2015). Sensory features as diagnostic criteria in ASD: Sensory subtypes and association with adaptive behavior and social cognition. Journal of Autism and Developmental Disorders, 45(10), 3041-3050.
- Gross, M. U. M. (2004). Exceptionally gifted children. Routledge. https://doi.org/10.4324/9780203488310
- Klin, A., Jones, W., Schultz, R., Volkmar, F., & Cohen, D. (2002). Defining and quantifying the social phenotype in autism. American Journal of Psychiatry, 159(6), 895-908.
- Leekam, S. R., Nieto, C., Libby, S. J., Wing, L., & Gould, J. (2007). Describing the sensory abnormalities of children and adults with autism. Journal of Autism and Developmental Disorders, 37(5), 894-910.
- Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (5ª ed.). (2013). Arlington: American Psychiatric Publishing.
- Neihart, M. (1999). The impact of giftedness on social and emotional development. In K. A. Heller, F. J. Monks, R. J. Sternberg, & R. Subotnik (Eds.), International Handbook of Giftedness and Talent (pp. 367-377). Elsevier. https://doi.org/10.1016/B978-008043796-4/50026-5
- Neihart, M. (2016). The socioaffective impact of acceleration and ability grouping: Recommendations for best practice. Gifted Child Quarterly, 50(4), 306-317.
- Neumann, P., & Vestena, C. L. B. (2016). A relação entre idade e inteligência emocional em adultos com altas habilidades / superdotação. Diálogos e Perspectivas em Educação Especial, 3(1), 77-94.
- Neumann, P., Pery, M. C. A., & Morais, S. B. F. Dotação e talento em mulheres negras: Um debate interseccional a partir de Lélia Gonzales. In C. A. Rondini & M. A. Galindo (Orgs.), Mulheres, negras, superdotadas: Vidas de lutas e de glórias (pp. 15-36). Curitiba: CRV.
- Piechowski, M. M. (1997). Emotional giftedness: The measure of intrapersonal intelligence. Roeper Review, 20(3), 149-153.
- Piechowski, M. M. (2006). “Mellow out,” they say. If I only could: Intensities and sensitivities of the young and bright. Royal Fireworks Press.
- Renzulli, J. S. (1986). The three-ring conception of giftedness: A developmental model for creative productivity. In R. J. Sternberg & J. E. Davidson (Eds.), Conceptions of giftedness (pp. 53-92). Cambridge University Press.
- Renzulli, J. S., & Reis, S. M. (1997). The schoolwide enrichment model: A how-to guide for educational excellence. Creative Learning Press.
- Renzulli, J. S. (2005). The three-ring conception of giftedness: A developmental model for promoting creative productivity. In R. J. Sternberg (Ed.), The nature of creativity (pp. 246-279). Cambridge University Press. https://doi.org/10.1017/CBO9780511807999.014
- Renzulli, J. (2015). Un sistema multicriterial para la identificación del alumnado de alto rendimiento y de alta capacidad creativo-productiva. Revista de Educación, (368), 96-117.
- Rinn, A. N. (2017). Social, emotional, and psychosocial development of gifted and talented individuals. Prufrock Press.
- Robinson, N. M., & Zigler, E. (1986). Giftedness and gifted education. Washington, DC: American Psychological Association.
- Roeper, A. (1991). Gifted adults: Their characteristics and emotions. Advanced Development Journal, 3, 85-98.
- Silverman, L. K. (1997). The construct of asynchronous development. Peabody Journal of Education, 72(3&4), 36-58.
- Silverman, L. K. (2013). Giftedness 101. Springer Publishing Company.
- Sternberg, R. J. (1988). Mental self-government: A theory of intellectual styles and their development. Human Development, 31, 197-224.
- Sternberg, R. J., & Zhang, L. F. (2013). The nature of intellectual styles. Springer. https://doi.org/10.1007/978-1-4614-4564-5
- Vantassel-Baska, J. (1988). Characteristics and needs of talented learners. In J. Vantassel-Baska (Ed.), Excellence in educating gifted and talented learners (pp. 173-191). Denver: Love Publishing.
- Webb, J. T., Gore, J. L., Amend, E. R., & DeVries, A. R. (2005). A parent’s guide to gifted children. Scottsdale, AZ: Great Potential Press.
- Webb, J. T., et al. (2005). Misdiagnosis and dual diagnoses of gifted children and adults: ADHD, bipolar, OCD, Asperger’s, depression, and other disorders. Great Potential Press.